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Celas dos presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró ficaram ao menos 30 dias sem revista

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Celas dos presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró ficaram ao menos 30 dias sem revista

Segundo investigadores, não foi possível determinar com precisão quantos tempo foi necessário para abrir o buraco, mas estima-se que tenha levado de três a quatro dias

Celas dos presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró ficaram ao menos 30 dias sem revista

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 28 de março de 2024 às 15:35

A corregedoria da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) abriu investigação contra 10 servidores após descobrirem que não houve revista, ao menos por 30 dias, nas celas dos presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró. A informação consta em uma IPS (investigação preliminar sumária) realizada pela corregedoria do setor, que aponta a fuga como resultado de diversas falhas de procedimentos.

Segundo investigadores, não foi possível determinar com precisão quantos tempo foi necessário para abrir o buraco, mas estima-se que tenha levado de três a quatro dias. Há ainda a possibilidade de o prazo da falta de revistas em celas ser ainda maior, considerando que só foram analisados relatórios de um período de 30 dias. Durante a investigação preliminar, foram colhidos depoimentos de 22 servidores. Além das barras de ferro da própria cela, os presos utilizaram uma chapinha de 20 cm, localizada no buraco da porta, por onde eles recebem alimentos. 

Fontes envolvidas nas buscas relataram que a partir da próxima semana haverá mudanças na estratégia de procura pelos fugitivos. O tempo de permanência da Força Nacional no município não será renovado, haverá uso somente das forças locais, além de membros da inteligência da polícia. A busca pelos dois presos completa 44 dias nesta quinta-feira (28).

Nesse intervalo, Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Tatu ou Deisinho, já mantiveram uma família como refém, foram avistados em comunidades diversas, se esconderam em uma propriedade rural e agrediram um indivíduo na zona rural de Baraúna. Os investigadores acreditam que eles estejam atualmente escondidos em uma caverna na região, e um deles estaria mancando.