Brasil
Sequestrador ameaçou incendiar o ônibus e estava em surto psicótico
Witzel considerou a operação um sucesso
Foto: Globo News/Reprodução
O responsável pelo sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói, William Augusto da Silva, estava em surto psicótico e ameaçou incendiar o veículo com 37 reféns durante as três horas e meio em que passou no ônibus
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, em coletiva à imprensa no início da tarde, disse que considerou a operação, que terminou com a morte de William por um sniper, um sucesso.
“Tivemos que usar atiradores de elite para neutralizar um homem que ameaçada dezenas de vidas. Eu estive no local, subi no ônibus e vi que havia um cheiro forte de gasolina. Ele pendurou no teto do ônibus garrafas PET cortadas com gasolina e tinha um isqueiro na mão quando foi abatido. Durante a negociação ele demonstrou uma perturbação mental e disse que queria parar o estado", disse Witzel.
De acordo com o comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), tenente-coronel Maurílio Nunes, a "negociação tática" que levou aos disparos começou pois a psicóloga presente no local identificou em William um perfil psicótico, e as negociações por telefone não avançavam.
"Sempre tomamos por princípio que a arma era real. O ônibus estava engatilhado, com garrafas PET com gasolina penduradas e ele tinha um isqueiro, então a ameaça era real. A negociação passou para tática, comandada por mim", explicou Nunes. A arma era falsa, e não foi revelado quantos tiros foram disparados.
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