Editorial
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Saída do Mercosul por 'briga ideológica' pode prejudicar o país, diz MK; ouça
Em comentário na Rádio Metrópole, Kertész ainda criticou ministro do Meio Ambiente por insinuar que o Greenpeace teria derramado óleo no mar
Foto: Tácio Moreira / Metropress
Os principais destaques do noticiário nacional foram abordados por Mário Kertész, hoje (25), em comentário na Rádio Metrópole. MK falou sobre os impactos de um possível fim do Mercosul, já que o governo brasileiro tem sinalizado a intenção de deixar o bloco econômico, formado também por Argentina, Uruguai e Paraguai, em meio às possíveis vitórias da esquerda em dois desses países.
"Bom, o fim do bloco Mercosul, porque saindo o Brasil, o bloco provavelmente acaba, impactaria, segundo previsões, na perda de 2,4 milhões de empregos no Brasil. Quem faz a estimativa é a Confederação Nacional da Indústria. Bom, nós já estamos vivendo uma época de pleno emprego. Estamos procurando quem trabalhe e não achamos, porque, sabe? Pleno emprego...", ironizou, acrescentando: "Então, perder 2,4 milhões por besteira, questões de briga ideológica, como se cada país não tivesse o direito de seguir a orientação que ele queira! Se a população da Argentina não quer esse modelo que Bolsonaro apoia tanto, de Macri, o que é que a gente vai fazer, né? No Uruguai, também, o favorito a comandar é o oposto ideológico de Bolsonaro".
Outro assunto abordado por MK foi o tweet do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que insinuou o envolvimento da organização não-governamental Greenpeace no desastre ambiental das manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste. "Esse cidadão teve a coragem de botar na rede social dele que esse óleo poderia ter sido despejado pelo navio do Greenpeace! Que é uma organização internacional, respeitadíssima, de defesa do Meio Ambiente, no mundo todo, e ele chama de 'Greenpixe'. Ele diz, insinua claramente, 'que coincidência, né?'. (...) Que falta de respeito, que ignorância, que incompetência", revoltou-se Kertész.
MK ainda brincou com o fato de os vazamentos terem atingido justamente a região brasileira que não votou no presidente Jair Bolsonaro em 2018. "Todo o Nordeste atingido. Parece castigo por ter votado em [Fernando] Haddad. Castigo divino, pode ser! Olhe lá! Me ocorreu aqui agora. Bolsonaro não foi eleito por uma missão divina? Então, quem somos nós pra ficar nessa lenga lenga?", zombou.
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