Política
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Aliados e substituto de suspeito de mandar matar Marielle são exonerados por Eduardo Paes
Entre os exonerados está o substituto de Brazão no comando, o ex-deputado Ricardo Abrãao, sobrinho do bicheiro Anísio Abrão David
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, exonerou nesta terça-feira (26) da Secretaria Municipal de Ação Comunitária os aliados do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), preso sob suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco. O Diário Oficial do Município desta terça traz a exoneração de 6 dos 15 nomeados por Brazão.
Entre os exonerados está o substituto de Brazão no comando, o ex-deputado Ricardo Abrãao, sobrinho do bicheiro Anísio Abrão David. Ele havia sido indicado pelo Republicanos para manutenção da aliança em torno da pré-candidatura de Paes à reeleição. O prefeito nomeou para o comando da secretaria Marli Peçanha, que estava no cargo desde o início do mandato de Paes até a escolha de Brazão, em outubro.
A exoneração de Abrãao ocorre após o desgaste político causado pela prisão de Chiquinho, sob suspeita de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco, com o irmão Domingos, conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado).
Brazão havia deixado o cargo em fevereiro, uma semana após a divulgação sobre a existência do acordo de colaboração premiada do ex-PM Ronnie Lessa, apontado como executor do crime. O deputado, porém, manteve 15 aliados na pasta até esta terça, segundo levantamento do vereador Pedro Duarte (Novo).
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