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‘A reação é do PSL’, diz Lídice sobre ameaças à CPMI das Fake News

Política

‘A reação é do PSL’, diz Lídice sobre ameaças à CPMI das Fake News

Nesta terça, após um processo obstrutivo intenso, deputada leu o plano de trabalho das atividades do colegiado

‘A reação é do PSL’, diz Lídice sobre ameaças à CPMI das Fake News

Foto: Arquivo / Agência Câmara

Por: Adelia Felix no dia 17 de setembro de 2019 às 19:13

Relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) afirmou à Rádio Metrópole, nesta terça-feira (17), que os parlamentares envolvidos com a atividade têm sofrido ameaças, principalmente, de integrantes do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“A reação é do PSL. Está muito localizada no partido do presidente e dos deputados próximos a esse partido. Eles têm feito uma obstrução imensa e utilizado redes sociais para atacar a CPMI. Daí tem ameças a deputados, presidente [Ângelo Coronel (PSD)] e outras ameaças ao nosso trabalho cotidiano”, disse durante o Jornal da Cidade.

Apesar das ameaças, a deputada baiana afirmou que os trabalhos estão sendo conduzidos. Nesta terça, após um processo obstrutivo intenso da bancada do PSL, com debates acalorados e manobras regimentais que atrasaram o andamento da reunião, Lídice leu o plano de trabalho das atividades do colegiado. Entretanto, o documento não chegou a ser votado pelos deputados e senadores na reunião.

Além de definir datas e temas a serem explorados a cada reunião, a relatora sugeriu a criação de três sub-relatorias: cyberbullying e os crimes de ódio; proteção de dados no contexto das fake news; e aliciamento de crianças e outros vulneráveis. As sub-relatorias não precisam ter a criação aprovada pelos integrantes, cabe ao presidente da CPI mista, senador Angelo Coronel (PSD-BA), indicar os relatores parciais. Quem deve assumir a de cyberbullying é o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Segundo a parlamentar, a ideia é que nas próximas eleições sejam colocadas em práticas propostas que possam surgir no decorrer da CPMI. “A gente vai correndo atrás e fechando as portas daquilo que já foi usado”, disse a parlamentar.