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Mourão minimiza discurso de Alvim em relação a outros problemas do Brasil: 'Papo de Ipanema'

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Mourão minimiza discurso de Alvim em relação a outros problemas do Brasil: 'Papo de Ipanema'

Em entrevista à Globonews, o vice-presidente foi questionado se a guerra cultural faz sentido como uma política de governo

Mourão minimiza discurso de Alvim em relação a outros problemas do Brasil: 'Papo de Ipanema'

Foto: Romério Cunha/VPR

Por: Juliana Almirante no dia 23 de janeiro de 2020 às 10:20

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, declarou, ontem (23), que o debate sobre a menção feita pelo ex-secretário especial de Cultura Roberto Alvim a Joseph Goebbels é menor diante de outros problemas que o Brasil enfrenta, a exemplo do desemprego e da desigualdade.

Para ele, a discussão sobre a fala do ex-secretário que imitou o ministro nazista é "papo de Ipanema". Em entrevista à Globonews, o vice-presidente foi questionado se a guerra cultural faz sentido como uma política de governo.

"Você observa em governos anteriores tinha governo aí que tinha o PNDH 3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), que era uma imposição totalitária em cima da cultura, havia censura prevista para a imprensa, controle dos meios de comunicação, da internet. Tava tudo escrito. Graças a Deus não prosperou. Sempre há tentativas dessa natureza", disse,

Mourão afirma que não classifica como "guerra cultural", mas um "choque de mentalidades", onde cada um procura apresentar para o público em geral sua visão de mundo.

"Não vejo como uma guerra ou que seja central no nosso momento. Até acho que essa discussão é menor ante a magnitude dos problemas que nós temos pela frente: temos um país com 12 milhões de desempregados, com uma economia avançando aos trancos e barrancos, desigualdade tremenda e nós vamos ficar discutindo se o cara interpretou Goebbels, se interpretou Stalin? Isso é papo de Ipanema, não é papo de Bagé", disse.