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Pré-candidata pelo PT, Vilma Reis se declara contra fechamento do Colégio Odorico Tavares

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Pré-candidata pelo PT, Vilma Reis se declara contra fechamento do Colégio Odorico Tavares

Ela defende diálogo com a gestão Rui Costa para evitar o encerramento das atividades na escola

Pré-candidata pelo PT, Vilma Reis se declara contra fechamento do Colégio Odorico Tavares

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Juliana Almirante no dia 23 de janeiro de 2020 às 10:02

Um dos nomes cogitados pelo PT para disputar a prefeitura de Salvador na eleição deste ano, a socióloga Vilma Reis afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (23), que é contra a decisão do governador Rui Costa (PT) de fechar o colégio estadual Odorico Tavares, localizado no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador. 

O espaço chegou a ser ocupado por um grupo de estudantes contrário ao fechamento nesta semana, mas acabou desocupado, após a presença da Polícia Militar. O projeto para venda do terreno do colégio teve o requerimento de urgência aprovado pelos deputados estaduais.

Vilma diz que ela mesma já foi aluna da rede estadual de ensino, no Colégio Central, e se deslocava da 3ª etapa do bairro de Castelo Branco para o centro da cidade para estudar.

“Sou contra o fechamento. Não apenas do Odorico, mas de qualquer outra escola. A gente também não é a favor de militarização da escola. Não é questão de ser contra ou a favor do governador”, declarou.

Para ela, a gestão Rui Costa precisa debater com a comunidade para evitar o fechamento da unidade, a exemplo do que ocorreu no Colégio Estadual Ypiranga, localizado no bairro Dois de Julho.

“A gente quer o diálogo, o debate. A comunidade quer ser escutada e quer uma escuta qualificada. A gente defende que a sociedade tenha a sua opinião, assim como teve em relação ao Colégio Estadual Ypiranga”, defendeu.

Vilma sustenta que a manutenção do colégio no bairro nobre é importante para que uma parcela menos favorecida da população rompa os limites impostos pelo preconceito.

“Sei o quanto é importante a juventude negra e empobrecida sair de bairros periféricos, vir para o centro da cidade e principalmente ao Corredor da Vitória e enfrentar as barreiras invisíveis sociais, econômicas e culturais que existem na cidade, que provocam profundo preconceito”, afirmou.