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Propaganda paga pela Presidência ficou com apresentadores de TV prediletos de Bolsonaro

Política

Propaganda paga pela Presidência ficou com apresentadores de TV prediletos de Bolsonaro

Tribunal de Contas da União investiga se a distribuição de verbas da Secom entre as TVs se dá por critérios políticos

Propaganda paga pela Presidência ficou com apresentadores de TV prediletos de Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Luciana Freire no dia 27 de janeiro de 2020 às 17:40

A campanha publicitária do governo de Jair Bolsonaro para a reforma da Previdência destinou em sua segunda fase R$ 4,3 milhões para merchandising, como é chamada a propaganda inserida em programas. Desse total, 91% foram para Record, Band e SBT. As duas primeiras emissoras são clientes da empresa do secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten; a terceira é ex-cliente.

Não há ilegalidade na contratação de artistas ou jornalistas para fazer merchandising na TV. O Tribunal de Contas da União (TCU), no entanto, investiga se a distribuição de verbas da Secom entre as TVs se dá por critérios políticos, e não técnicos (principalmente o da audiência), o que afrontaria princípios constitucionais, entre eles o da impessoalidade na administração pública.

O TCU investiga suspeitas de favorecimento no rateio da verba de publicidade da Presidência para TVs. Caso isso se confirme, os responsáveis poderão sofrer sanções como multas e ser condenados a ressarcir eventuais prejuízos.