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Inquérito das fake news se aproxima do núcleo do 'gabinete do ódio'

Política

Inquérito das fake news se aproxima do núcleo do 'gabinete do ódio'

Nesta semana, no dia seguinte após a operação da PF, o vereador Carlos Bolsonaro apareceu de número novo no grupo da Câmara Municipal do Rio de Janeiro no WhatsApp

Inquérito das fake news se aproxima do núcleo do 'gabinete do ódio'

Foto: Caio Cesar/CMRJ

Por: Matheus Simoni no dia 30 de maio de 2020 às 10:26

O avanço da investigação sigilosa do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares se aproximou do núcleo próximo ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, com previsão de ser concluído em 15 de julho, mas a possibilidade concreta de ser novamente prorrogado, o inquérito já fechou o cerco sobre o “gabinete do ódio”.

Assim é chamado o grupo de assessores do Palácio do Planalto comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do chefe do Executivo, que seria responsável pela disseminação de ataques nas redes sociais e conteúdos negativos a opositores do presidente. 

Apontado como comandante do “gabinete do ódio”, Carlos não foi alvo da operação da Polícia Federal ocorrida na quarta-feira (27) por determinação do relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes. O Palácio do Planalto considerou a ofensiva como abusiva. A ação da PF resultou na apreensão de documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas suspeitas de integrar uma rede de ataques a ministros do STF e na convocação de depoimento de oito deputados bolsonaristas.

Nesta semana, no dia seguinte após a operação, o vereador Carlos Bolsonaro apareceu de número novo no grupo da Câmara Municipal do Rio de Janeiro no WhatsApp. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, ao entrar no espaço virtual, o parlamentar já xingou os colegas de Câmara. "VTNC, PT e piçóu. Vamos avançar, seus merdas", publicou, sem contexto e em referência ao PT e ao Psol.