Política
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Centrão e militares pressionam Bolsonaro a substituir Pazuello no Ministério da Saúde
Pressão para a saída de Pazuello aumentou neste fim de semana após críticas do ministro do STF, Gilmar Mendes que afirmou que o Exército se associou a um "genocídio"
Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados
O presidente Jair Bolsonaro está sendo pressionado pela ala militar do Palácio do Planalto e pelo centrão a escolher o sucessor do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
Pazuello tem dito a aliados que já está de saída do ministério e que quer voltar à carreira militar para se aposentar como general quatro estrelas. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Bolsonaro disse a jornalistas na semana passada que Pazuello "é um nome que não vai ficar para sempre" e "já deu uma excelente contribuição para nós".
A pressão para a saída de Pazuello aumentou neste fim de semana. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que o Exército se associou a um "genocídio" em referência à condução do governo Bolsonaro frente à epidemia da Covid-19. Com as críticas de Gilmar, integrantes do governo defendem que o ministro interino da Saúde, General Pazuello peça reserva para blindar o Exército de críticas de que se mistura com a política.
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